quinta-feira, 14 de maio de 2009

Primeiro RG. E toda sua vida!


Você pode imaginar o nosso famoso RG (Registro Geral) trazia informações até de uma simples cicatriz?


Pois é galera, tava lá no blog mundo estranho:


Foi o documento de identidade de Edgard Costa, emitido em 1907. Na época, Costa era o presidente do gabinete de identificação e de estatística da polícia do Distrito Federal, dos tempos em que o Rio de Janeiro era a capital do país. Edgard Costa era advogado e começou no gabinete como auxiliar, em 1905.


O RG (sigla para Registro Geral) nem tinha esse nome, e sim registro civil. Antes disso, no século 19, documento era coisa rara no Brasil. Em muitos eventos, como casamentos e óbitos, quem fazia os registros era a Igreja Católica.


Em 1875, foram criados os primeiros cartórios, e em 1888 o registro de nascimentos, casamentos e mortes passou a ser feito obrigatoriamente por órgãos do Estado. Daí vieram os primeiros esboços de um registro geral da população. Os primeiros a serem fichados foram os criminosos, “benefício” que depois passou aos brasileiros que viajavam ao exterior, e, por fim, a todos.


TAMANHO NÃO É DOCUMENTO:


Sem foto, primeiro registro tinha descrição física detalhada do sujeito


1- Em 1907, surge o primeiro registro civil no Rio de Janeiro, à época capital do Distrito Federal do Brasil. O documento pertencia a Edgard Costa.


2- Além de nome e filiação, descrição minuciosa e impressões digitais. Eram relatadas informações como “marcas particulares, cicatrizes e tatuagens”.


3- As sobrancelhas do sujeito eram “arqueadas e separadas.


4- Na mão esquerda, havia uma cicatriz na primeira falange do polegar.


5- Nem o nariz escapava da descrição: este tinha “projeção média” e “largura mediana”.


6- Ao contrário do RG atual, o documento do início do século 20 descrevia profissão e endereço da pessoa.


É mole ou quer mais?

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