quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

OS PARAQUEDISTAS E O AR

Por esses dias estive lendo um post no blog Ivan Carlo, que falava de alguém que o chamava de paraquedista por um comentário que ele fez sobre a falta de higiene na expofeira deste ano. Abre aspas, paraquedista, por ele não ser daqui e ter que ficar de boca fechada, porque é proibido (por alguns - "alguéns")de emitir sua opinião sobre qualquer assunto sobre o Estado do Amapá. Fecha aspas.

Antes de ser ridículo, chega a ser engraçado esse tipo de bairrismo excludente. Porque a única palavra usada por esse tipo de gente de cabeça pequena e que faz parte de uma minoria, eu diria, até insignificante, de amapaenses que parecem ter fobia de gente de fora do Amapá , é PARAQUEDISTA.

E hoje vi alguém escrever isso novamente no twitter. O que considero uma pena, ver e ouvir isso tantas vezes repetidamente num curto espaço de tempo. Mas conheci aqui, pessoas maravilhosas, inteligentes, corajosas(para não falar dos covardes), que falam o que pensam com responsabilidade, e que cultivam uma maturidade e um princípio fundamental entre as relações sejam elas pessoais, políticas, religiosas ou não. Um princípio chamada RESPEITO. E é por essas pessoas que tenho esperanças nesse Amapá que eu conheço.

É realmente uma pena que pessoas excluam pessoas, em qualquer situação. E em se tratando de amapaense tentando, só tentando, porque não vão conseguir, excluir pessoas que vêem pra cá pra contribuir com o crescimento do estado, é realmente muito pequeno, é realmente muito covarde, porque tem medo de perder espaço, ao invés de tentar agregar e somar território, então para os que adorarm a palavra PARAQUEDISTA, aqui deixo esse esclarecimento, para que façam melhor uso das palavras na hora de tentar ofender e diminuir as pessoas:

PARAQUEDISTA: Pessoa especializada em salto de pára-quedas

PÁRA-QUEDAS: Aparelho mais pesado do que o ar, que permite efetuar descidas na atmosfera, com velocidade moderada, pela resistência que o ar oferece ao seu movimento.

AR: Fluido gasoso que forma a atmosfera. 2. Atmosfera. 3. Vento, viração. 4. Clima. 5. Espaço vazio.

FLUIDO: Que corre como um líquido; fluente. 2. Corrente, fácil, claro: Linguagem fluida. S. m. Nome genérico de qualquer líquido ou gás.

GASOSO:  Da natureza do gás. 2. Que contém gás de ácido carbônico

ÁCIDO: Acre, agro, azedo, picante. 2. Que possui a propriedade química dos ácidos. 3. Quím. e Agric. Que tem um pH menor que 7: Solo ácido. S. m. 1. Substância azeda. 2. Quím. Nome genérico dos compostos químicos orgânicos e inorgânicos que contêm um ou mais átomos de hidrogênio, os quais podem ser substituídos por um metal, para formar um sal.

Agora é fácil. É só ligar os significados. Somos os Paraquedistas que possuímos nossos Pára-quedas (e aí cada um sabe dos seus atributos), e descemos moderadamente mesmo com a resistência oferecida pelo AR (Fluido gasoso que forma a atmosfera) e aí pra bom entendedor meia palavra basta.

Ópio - por Zeca



Zeca Baleiro



Eu não quero ver

Você cuspindo ódio

Eu não quero ver

Você fumando ópio

Prá sarar a dor



Eu não quero ver

Você chorar veneno

Não quero beber

O teu café pequeno



Eu não quero isso

Seja lá o que isso for...



Eu não quero aquele

Eu não quero aquilo

Peixe na boca do crocodilo

Braço da Vênus de Milo

Acenando tchau...



Não quero medir

A altura do tombo

Nem passar agosto

Esperando setembro

Se bem me lembro



O melhor futuro

Este hoje, escuro

O maior desejo da boca

É o beijo

Eu nao quero ter o tejo

Me escorrendo das mãos...



Quero a Guanabara

Quero o rio Nilo

Quero tudo ter

Estrela, flor, estilo

Tua língua em meu mamilo

Água e sal...



Nada tenho

Vez em quando tudo

Tudo quero

Mais ou menos quanto

Vida, vida

Noves fora zero

Quero viver, quero ouvir

Quero ver...

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

coisas de menininha, e com orgulho

Ser menininha é ter medo de barata, morrer de ciúme e fazer birra, chorar quando tem vontade, é pedir colo e querer DR na hora do futebol. E dái?

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Ode a Felicidade por Marc Levy

Alguns fragmentos...

"Identificar a felicidade quando está aos nossos pés, ter a coragem e a determinação de se baixar para a agarrarmos nos braços... e guardá-la. É a inteligência do Coração. A inteligência racional sem a do coração não passa de lógica e não é grande coisa." (pág. 79)




"Quanto mais envelhecia, mais idealista se tornava. - Penso que para partilhar uma parte de vida a dois é preciso deixar de acreditar e de fazer acreditar que entramos numa história que vale a pena mesmo que não estejamos verdadeiramente dispostos a dar. Não se toca na felicidade com a ponta dos dedos. Ou se dá ou se recebe. Eu dou antes de receber, mas risquei definitivamente os egoístas, os complicados e os que têm o coração demasiado sovina para sequer tentarem atingir os seus desejos e as suas esperanças. - Ela tinha acabado por admitir que há uma altura em que é preciso confessar-se as suas próprias verdades e identificar o que se espera da vida." (pág.81)

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Amôce

No meio de tanta correria, parei uns cinco minutivos para ver meus e-mais e pra minha surpresa vi que havia  recebido um e-mail muito legal e carinhoso de minha Tia e Amiga Heliana Coimbra. É claro que ela não poderia faltar nesse momento tão corriqueiro. Então, resolvi publicar aqui o e-mail. Dedicando a ela e aproveitando o embalo, dedicando o poeminha ao meu amor Diniz Sena.

Ocê é o colírio du meu ôiu.


É o chicrete garrado na minha carça dins.

É a mairionese du meu pão.

É o cisco nu meu ôiu (i no ôtro oiu - eu tenho dois).

O rechei du meu biscoito.

A masstumate du meu macarrão.

Gosdimais da conta docê, uai.
Ocê é tamém:

O videperfume da minha pintiadêra.

O dentifriço da minha iscovdidente.
Óiprocevê,

Quem tem amigossim, tem um tisôru!


Ieu guárdesse tisouro, com todu carinho,

Du lado isquerdupeito !!!

Dentro do meu Coração!!!

AMO ocê, uai!!!


BRIGADO PELO SEU CARIN, cumqueu sempre pude contá!!!!

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

A Vida

A Vida



Na água do rio que procura o mar;

No mar sem fim; na luz que nos encanta;

Na montanha que aos ares se levanta;

No céu sem raias que deslumbra o olhar;

No astro maior, na mais humilde planta;

Na voz do vento, no clarão solar;

No inseto vil, no tronco secular,

— A vida universal palpita e canta!

Vive até, no seu sono, a pedra bruta . . .

Tudo vive! E, alta noite, na mudez

De tudo, — essa harmonia que se escuta

Correndo os ares, na amplidão perdida,

Essa música doce,é a voz, talvez,

Da alma de tudo, celebrando a Vida!

Olavo Bilac