quarta-feira, 11 de março de 2009

Belém, notícia ou vergonha em rede nacional?

Se não bastassem as inúmeras reclamações da gestão de nosso esquecido promesseiro Duciomar Costa, um de seus principais “projetos “ de campanha, aquele que o levou a uma briga com o então candidato da oposição, o nosso calamitoso PSM é notícia nacional toda semana. Na primeira semana foi a falta de médicos em pleno período de pico. Um total desrespeito com a população. Era gente esperando atendimento e morrendo ali mesmo na calçada, e ainda teve gente graúda dizendo: “morreu porque era inevitável, o povo vem pra cá e já vem morrendo mesmo, e a gente não pode fazer nada”.

Minha gente, uma declaração dessas é no mínimo lamentável. Se o “Pronto” Socorro foi inventado pra socorrer quem chega lá quase morrendo, o que diabos se vai fazer lá, se não, procurar ajuda? Vai o enfermo escolher um lugar podre pra morrer? É isso?

Na outra semana, um médico (desses que andava sumido pulando carnaval) pede a um paciente que compre remédios para serem usados dentro do PSM, porque estava em falta. Ampola de complexo B. Você sabe quanto custa uma? R$ 1,00 (um real), isso mesmo!! Bem, tem gente que pode pagar, e no caso desse paciente eram cinco unidades a usar. E aqueles que não podem? Aqueles que usaram os seus únicos R$ 5,00 (cinco reais) para chegar ao PSM em busca de socorro?

E sabe o que a direção do hospital disse: “nenhum médico está autorizado a pedir remédios a nenhum paciente, se há uma necessidade tem que encaminhar o pedido pra gente”
La pergunta: Quantas vezes esse médico solicitou ao hospital? O que há de absurdo num médico ter que pedir a um paciente que se ajude, já que tem a consciência de que o hospital onde trabalha não tem o remédio pra que ele possa fazer seu trabalho e cumprir seu juramento acadêmico?

Mas minha gente, é só lembrar que nessa história da vida real nós somos os verdadeiros MÉDICOS responsáveis pela estada do setor público de saúde de Belém na UTI, e temos em nossas mãos o melhor dos REMÉDIOS, o VOTO. E olha que ele não custa sequer 1 real.

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