quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Manual de instrução. Tragicômico!

A violência de um modo geral deixou de ser um caso isolado das grandes cidades, embora seja uma conseqüência de sua expansão. Esse lance de seqüestro relâmpago, furto a carros em sinais de trânsito, bala perdida há muito deixou de ser notícia lá de baixo. A falta de segurança pública e o aumento da criminalidade agora é um problema de todas as classes, já que nem mais os “senhores” estão de fora.

Bom foi o tempo em que líamos apenas instruções de uso de máquinas e receitas. E ter cuidado era apenas uma frase dita pela mãe quando saímos de casa, que soava mais como proteção exagerada do que com medo de hoje em dia.

Este final de semana, lendo um jornal de grande circulação, deparei-me com um “manual de instrução” para não ser assaltado em sinal de trânsito. Seria cômico se não fosse lamentável. E infelizmente isso é nossa realidade.

O pior de tudo é que as tragédias de um modo geral parecem nos anestesiar e assim vamos nos acostumando a elas, e embora soframos o medo de ser uma vítima, como atores da vida real protagonizamos apenas como espectadores, e só acordaremos quando além de próxima, a violência nos atingir em cheio com uma bala, um seqüestro, uma perda.
Interessante mesmo será o dia em que criarmos um manual de instrução que venha com uma pilha recarregável de como escolher nossos governantes e outro de como lutarmos pela sobrevivência de nossos filhos.


Passarei algumas partes do “manual de instrução” para não ser assaltado no trânsito na próxima postagem.

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