sábado, 14 de fevereiro de 2009

A Lei de Lynch

Pode ser que eu tenha ainda uma visão muito romântica e doce da vida. Ou talvez, o fato de ainda (digo ainda porque sei que tudo é possível, em se tratando da nossa triste realidade) não ter sido “acertada” em cheio por uma fatalidade, mantenho minha posição firme em ser contra combater violência com violência

A Lei de Lynch, atribuída a suposta existência de Charles Lynch, fazendeiro e juiz de paz da Virgínia (EUA) morto em 1796. Diz que o próprio Lynch dirigia um tribunal não-legalizado através do qual suprimia seus opositores políticos. A "lei de Lynch", como ficou conhecida, passou a designar assassinato cometido por grupo que alega estar fazendo justiça. Trazudindo isso para o nosso bom português : O linchamento.

Infelizmente presenciei nas ruas alguns casos desse tipo, e hoje vi uma matéria capa de jornal, mostrando uma situação assim. Sempre, sempre me indignei com essa situação, independente de quem é culpado ou não, principalmente partindo da premissa de que ninguém a não ser a “Justiça” é capaz de julgar e condenar o outro. Mas é claro que há uma série de fatos e argumentos em nossa cultura que tentam justificar esse tipo de barbárie. Enfim, cada vez mais temos feito o papel de “oprimido” e “opressor”, utilizando de práticas nada humanas, apenas com o direito à indignação, que externamos batendo ou simplesmente escrevendo.

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