sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Você é um netviciado?

Segundo matéria de Gisela Rao, um recente estudo realizado nos Estados Unidos, por uma grande rede de lojas de eletrônicos, Retrevo, descobriu que 48% dos entrevistados atualizam o Facebook ou o Twitter assim que acordam ou antes de dormirem. E o artigo da pesquisadora norte-americana Diane Wieland, publicado na revista "Perspectives in Psychiatric Care", cerca de 10% do total de internautas do planeta são viciados na coisa.

Mas quem pensa que as pesquisas só valem nos Estados Unidos, se engana. No Brasil os dados também são significativos. Há quem prefira o contato virtual, ao contato real, como é o caso de “Unknown Blogueira”, twitteira de mão cheia, citada por Gisela, que não revela o seu nome e tem menos de 25 anos, diz que não tem amizades reais nem namorado. “Eu realmente detesto o real, pelo menos o meu. As pessoas que eu conheço são desinteressadas, só tem gente lerda que não sabe um fio do que as do virtual sabem. Se eu pudesse usaria o botão de excluir/bloquear aqui fora.

E ainda o relato de Alexandre Kavinsky, 38 anos, sócio da I-Cherry (Search Marketing) afirma que passa dez horas por dia conectado. “Mas considere que trabalho com isso, senão passaria só umas nove horas (risos). Casado e com filhos, Alexandre diz que a salvação contra o divórcio é a internet no celular. “Sempre dou um jeitinho de estar com a família, mas sem deixar de espiar a rede”, confessa.

Para a psicóloga  Silvia Pedrosa é preciso cautela no uso da ferramenta. “Vício é ato, um hábito, que na necessidade de repetição forma uma dependência físico-psicológica. E tudo o que é em excesso tende a causar sofrimento, pois gera um desequilíbrio. Fazer parte das redes de relacionamento é saudável na medida em que as pessoas saibam lidar com elas, percebendo que não podem substituir as relações e o lazer do dia a dia”. E diz mais, que se o computador está proporcionando mais prazer do que o convívio com as pessoas é preciso refletir se não vale a pena rever a vida.

Veja algumas das compulsões dos netviciados:
•Passa muito tempo no computador, inclusive perdendo muitas horas de sono.


•Negligencia suas responsabilidades e necessidades familiares, pessoais e profissionais de forma reiterada.

•Apresenta prejuízos consequentes do uso patológico da internet.

•Sente grande angústia ou ansiedade na ausência ou na impossibilidade de estar no computador.

•Nega, mente ou manipula as pessoas para não ser criticada e continuar mais tempo na internet.
 
E você sabia que no Brasil já existe ajuda para este tipo de viciado cybernético?
Pois é o país conta com Programa de Orientação e Atendimento a Dependentes (Proad), do Departamento de Psiquiatria da Universidade Federal de São Paulo, que usa psicoterapia para tratar os viciados em internet. Tel. (11) 5579-1543


 O Núcleo de Pesquisas em Psicologia e Informática da PUC atende diariamente os pacientes por e-mail e tem um núcleo que visa estudar o comportamento dos netviciados. Contato: nppi@pucsp.br

Pois bem galera, fica de olho!! O virtual é bom? É!!! E a gente adora, e não sabe como viveu tanto tempo sem internet, sem computador e celular. Sem falar do twitter, o facebook, e outras redes sociais. Mas tudo tem limite!!
 
Esta matéria tem informações de Gisela Rao - colaboradora do UOL.

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